sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

"Dulce magnetismo"

Olhávamos pela janela, a sala vazia de móveis, naquela histórica e movimentada esquina. No fim do dia, o cair da noite, os belos e longínquos contornos da serra, as cores pintando o horizonte de aquarela. A pintura se confudia com um turbilhão de emoções e pensamentos. O magnetismo brigava com o medo. O coração, que não foi feito para simplificar nossas vidas, queria porque queria, e queria para ontem. Por simples capricho, escravo do desejo. Aquele momento era o escapismo de tudo, menos de si. Doce magnetismo: "dos cargas opuestas buscando lo mismo". Naquela tarde, Impressionismo e Realismo fundiram seus lábios naquele beijo que eternizou a pintura.

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